Um toque que se tem por ser imperativo,
necessário como é o ato de respirar,
o tocar...
O olhar a preceito,
de profundidade em piras de fogo desnudado
sem forma de se apagar.
As mãos abertas,
Os rostos em encosto serenos com os traços amenos
de quem nos adormece ao lado e com quem
se desperta na manhã seguinte com a doçura
de sempre ter adormecido ao nosso lado.
Em aperto de corpos,
de braços, de pernas,
mãos, dedos e almas.
Eis a miragem.
O desejo do voltar,
do regresso.
Não ouças o que digo.
Olha-me nos olhos.
Ouve-me acima do meu umbigo.
É a expressão só da saudade tua que agora vivo.