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06/04/2014

Um grito em reparo

Não me digam o que devo ou não fazer!
Não se atrevam a ofertar-me conselhos indigentes e atinados!
Parem com as vossas intromissões, 
decretos afáveis e avassaladores sobre minha razão e opções!
Sou eu o dono da minha vida!
Quem tem a lei e posse da minha alma!

Sou eu quem se submete às minhas direcções, 
aos meus sucessos ou degredos.
Não se atrelem à minha esperança,
confiança ou falta de senso! 
Tenham as vossas fraquezas e não se constem 
nos meus sucessos ou derrotas!
Eu não posso viver como querem que viva,
subjugado à imagem deles!
Por isso e porque sou livre de o fazer;
sustento a minha escolha e só eu sei se vou ou não, 
por ali ou acolá!
Mais!
Nem pensem por um segundo sequer que seja, 
de me julgarem pelo que sou, faço e digo!

A minha vida é minha de dispor e os céus são de todos!
Ninguém é propriedade de ninguém!

Apenas a mim me cabe o direito de dizer a quem eu pertenço.