Digo o que não quero mas sinto.
Passo por ser indigno e percorro-me a buscar
o rasto do toque da tua mão.
Sobre os meus olhos nada vou afirmar-te.
Neles está a minha vida a nu, concreta.
A tua ausência é a minha ruína.
O meu anoitecer.
És o fado com o meu nome na quadra certa.
Passo por ser indigno e percorro-me a buscar
o rasto do toque da tua mão.
Sobre os meus olhos nada vou afirmar-te.
Neles está a minha vida a nu, concreta.
A tua ausência é a minha ruína.
O meu anoitecer.
És o fado com o meu nome na quadra certa.