Bastas-me.
Elevas-me ao que eu poderei aspirar a ser.
Revelas-me.
Incendeias-me.
Apertas-me de modo a que não seja eu o homem mais só do Mundo.
Ouves-me.
Sussurras-me.
Entendes o que digo em choro madrugado, em lágrimas atiradas.
Excitas-me.
Amenas a minha mente.
Sabes cada linha do pesponto de mim.
Abarcas-me.
Renegas-me.
Exultas toda a negação do que de mau persiste na minha Terra.
Obrigas-me.
Zangas-me.
Fazes com que seja capaz de me deixar sentir como se sentir fosse igual a respirar.
Desnudas-me.
Cobres-me.
Ensinas aos meus olhos o que é amar a visão da face de quem se ama.
