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31/01/2014

Ilusão

A minha vida é nada mais do que a adição de dois estados;
passado e presente.
O futuro não conta.
É para mim relevante e assume a sua finalidade quando for presente.
Reina na sua irrelevância quando se tornar passado.
O futuro tem tudo para ser uma incerteza certa de mágoa, 
ou uma incerta certeza de plenitudes.
Não o desejo ter em espaço de consideração.
Não o enuncio ou o declamo.

A minha existência tem dois estados e dois são o bastante.
O futuro está cheio de supremas incógnitas.

Sei-o bem.