regada a sangue e mel,
trago em mim para te querer mal!
Mas não o faço!
Não sou capaz!
Tenho este amor arpoado,
sincero e puro,
só para te amar!
Habita-me contrafeito
para que possa sofrer mesmo assim por ti.
se por um segundo a jeito,
uma palavra roçada a amor,
viaje da tua boca de pedra para este alheado coração
que é meu de pulsar e teu de dar guarda.
Por isso fala!
bate-me no peito,
fere-me de morte!
Dá as tábuas do meu caixão
a terra fria e o jazigo de pedra branco.
Mas diz e grita o que sou!
Por um segundo fútil que seja,
dá-me conta de que estou aqui;