perco-me sem um receio nulo de não mais me achar.
Sinto nos teus seios o sentido e rito,
do gotejar da tua respiração.
Isso reforça que existes.
Enlaço o meu ser no teu.
As tuas pernas são o meu ato de contrição saboroso.
Não faço qualquer ideia de tudo o que não nos pertence,
do que não é soma do nosso amor.
Com cada beijo ponho fim aos teus choros.
O meu corpo é tua obra,
o teu é a minha casa.
Temos o tempo todo que é pertença de um infinito.
Por ser aquele que vai aprendendo a amar-te,
só contigo me consinto a voltar a sonhar.