Diz-me o tudo e o nada
como é teu hábito e rotina dizeres-me.
Deixa-me a pensar e a procurar por mim o que desejo conhecer.
Peço-te uma vez mais,
ensina-me o que é o Mundo;
tudo o que de bom e ruim como é teu hábito e rotina dizeres-me.
Deixa-me a pensar e a procurar por mim o que desejo conhecer.
Peço-te uma vez mais,
ensina-me o que é o Mundo;
lá está presente e selado nele.
Conta-me para onde se dirige o teu olhar fatigado,
noutros tempos igual ao meu de hoje?
Responde-me,
porque estás triste a mirar o alto com as nuvens cinzadas,
do tom dos teus cabelos grisalhos ainda de raízes duradouras
apesar de vendidos ao Vento
como se propriedades dele fossem?
Agarra a minha mão então num silêncio em riste;
prende- te ao meu peito latejante na tua mão Pai.
Deste-me a vida.
Eu por troca,
ora te oferto a minha mão forte,
a minha força e esperança,
o meu ser a teres como teu e a te suster!
Num abraço em agasalho,
num conforto em companhia,
numa mão em carinho meu para um sorriso teu,
num pilar para estares ainda de pé!
Acompanhas-me todos os dias,
quem me vê,