tão alvas como caiadas de mantos de mensagens gravadas.
Dei-lhes um nome e um lugar em mim;
uniformemente e sem desaprovação.
Acendi o lume ordeiro da minha memória rasa.
Aqueci-as nos lamentos da ausência imensa.
Agarrei com afinco, sem fraquejar
nas pontas dos dedos,
o poder do esquecimento para assim não me esquecer de lembrar.
Cada letra o principio de um nome;
o tal nome,
um alguém de pés no chão e presente na vida que é a minha.
A separação do sono no descanso adiado,
são meus companheiros nesta viagem.
Despedi-me dos vossos rostos,
deles guardo o orgulho de os ter conhecido.
Cobriram-me de recados.
Amaciaram o meu saber.
Entreabriram a porta que leva à cripta onde se planta o meu coração.
Um sorriso vosso foi a minha maior razão de ser homem.
A saudade é a palavra alta,
nua no colo dos meus lábios.