caem por terra todos os argumentos e contraposições.
E se mais existam,
mais venham para ser derrubados,
prostrados,
esquecidos por brumas de outros lugares afastados.
Nada o pode deter
nem parece que surjam forças com capacidades tais.
Nenhum poema,
palavra ou grito em reza,
o cala, seduz ou retém!
Nem o murmurar mordido de uma bala disparada
por não se sabe quem!
Sob os pés;
a poeira dos sonhos despejados e calos nas mãos quentes de esmurrarem
os muros das cores vazias.
Por fim irá chegar lá.
Ao final da caminhada,
ao lado do lado dela.
A paz descerá sobre ele;
coberto o seu passo ficará cansado,
lerdo e o seu olhar tornar-se-á sereno e aveludado.
Entre a saudade da verdade despida e a abundância
dos beijos repetidos sem repetição à vista;
reside o repouso dos penados por amor.
Nos naufrágio dos braços feridos em abraços estridulares,
morrerei por ti sem morrer por mim.