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24/12/2013

Sem direito a perdão

Bate-me à porta.
Faz-me repensar em ti e diz-me
o que desejas!
Torna o meu dia em longos ensejos;
as noites em abandonos profundos.
Permitir-me-ia a sonhar de novo se tivesse o teu perfume na minha cama outra vez.

Sombra de ti não tenho.
Memória de ti não sobrevive
sem que te veja.
És nada!
Foste quase
o imenso em mim, o melhor e agora o pior.


Bate-me à porta.
Vá, bate!
Para assim
eu ter a oportunidade calma de não ta abrir.