Chuva sem memória.
Nós marcados no velho teixo pelas horas tidas.
Suspiros em gritos de silêncios lacados.
Escuridão clara em luz que só cega.
Dedos sem a percepção das mãos.
Mundo que não pára nos dias que deveriam ficar.
Hipóteses sem o concreto da confirmação.
Mortes sem data assinalada ou com data de expiração.
Tatuagem que deixou a pele para trás...
Perpetuar a escravidão do que somente se recorda.
Do que vivo nos lábios em sangue e palavras aprisionadas...
É gozar o pleno da dor.