Se és tu o meu unico bem,
a raíz da minha vida certa,
além do meu mal em malícias profanas;
diz,
diz-me te peço.
Será que ao confirmarmos a dor,
o desalento,
a mágoa,
a dobrada solidão,
a prova do sangue cuspido,
de quem nos fez tanto mal,
o sentir o trago da vingança que
nos rouba a humanidade,
compensa?
Compensa?
Ficar sem coração no peito...