Neste banco de jardim húmido que é o mais próximo
da árvore que se banha de luz do Sol e me oferta em troca,
a sombra fresca e acalentadora.
Fixo um ponto no horizonte próximo.
Um sitio sem importância maior;
um parágrafo na linha de visão
que tenho ao dispor e onde me posso perder.
Fixo um ponto no horizonte próximo.
Um sitio sem importância maior;
um parágrafo na linha de visão
Pé ante pé,
travessamente cerro os olhos.
Abstraio-me de tudo.
Afasto-me e mitigo-me.
Não penso, não sinto,
não ouço nem vejo nada mais a não ser o que eu deseje.
Não relembro, recordo, rumino ou reencontro.
Apenas me deixo flutuar em inercias supremas.
Sou contente.
Nem feliz nem triste.
Passa uma brisa quase a vento por mim;
toca-me e destapa-me.
Maleficamente,
termina-se esta paz sem memória.
travessamente cerro os olhos.
Abstraio-me de tudo.
Afasto-me e mitigo-me.
Não penso, não sinto,
não ouço nem vejo nada mais a não ser o que eu deseje.
Não relembro, recordo, rumino ou reencontro.
Apenas me deixo flutuar em inercias supremas.
Sou contente.
Nem feliz nem triste.
Passa uma brisa quase a vento por mim;
toca-me e destapa-me.
Maleficamente,
termina-se esta paz sem memória.
Ergo-me e caminho.
Vou andando agora à minha vida.