não ter a ínfima hipótese de te ver, cheirar,
tocar, pressentir ou beijar.
Dar-me conta mesmo,
que a noite não é mais nossa
em todas as suas horas em testemunho.
Eu trancaria os olhos a ferrolho pesado e velho,
para neles só poder guardar e reservar como minha ultima posse,
a visão final de ti, do corpo sedoso que amo.
Assim seria cegar em alegrias seguidas!
Perder todos os sentidos em prazer único e arreado.
Viver sem te ver.
Sem te cheirar, tocar, pressentir e beijar...
De que me serviriam os sentidos?
Nem ilusão de vida o seria...
Sou eu teu.