Dei o nome ao rasto.
Subi as escadas
sem ninguém que escute os passos.
Preguei o endereço
por debaixo da fotografia.
Comi as lágrimas em catadupa.
Misturei-me nas vidas
com jogos de luta.
Pedi o que não era para ser meu.
Ousei e não abusei das ramadas
das árvores enervadas.
Tirei a minha prata dos cabelos e a mergulhei
em teses de ideias desfeitas.
Atirei o meu dedo ao altos.
Arrumei-me por dentro dos dentes.
Aprimorei a minha destreza
derrubando muros de energúmenos.
Apaixonei, fiquei estático.
Nos soalhos estavam
pedaços escassos de mim,
os que a ventania não quis.
Na minha frente,
só sobrou a raiz.