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29/10/2014

Grão

Amo a areia que escorre da cordilheira dos meus dedos.
Ela já viveu rocha por debaixo dos teus pés.

Ela foi sinal dos teus enredos.
Promessa esquecida,
Lua desmedida,
sinal provado da verdade do que me és.

Agora vem.

Vem ver a cor do meu sangue.
Vem testemunhar que não é da cor das marés...