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30/07/2014

Já tarde

Não entendo o que escreves.
Não vejo nas palavras o seu directo sentido e por aí,
vejo que não escreves para mim, 
para o meu entendimento.

Não trago neste pensamento a ideia fácil do abandono 
em esquecimento.

Sei-me já esquecido e sem lugar 
no teu lugar.

No entanto,
bastaria só um murmúrio teu.
Eu diria também então:

"-Vamos viver!."