Corro com as chuvas descaídas.
Vejo as asas daquela gaivota alva,
a deixar cicatrizes molhadas nas águas do rio.
Sobejam-me as palavras que não te disse.
Recebo as frases mordidas dos teus olhos calados.
Não estás aqui.
Saro as chagas.
Guardo com as feridas.