A minha mão a percorrer
a planície das tuas costas
em sentidos e direcções
que só eu conheço e tu adivinhas.
As tuas pálpebras,
doces águas
para os meus rios de beijos.
A tua face encostada à minha
em siamesa decisão natural e tão meiga.
A tua boca é a terra de onde brota
a semente que sou eu.
Tu.
És aquela que eu acordo
com o meu despertado corpo.