Mesmo com todos os rasgos e
marcas de uma vida feita de tudo,
trago-Te na minha pele!
É um pedaço de pano velho que me cobre de alto abaixo,
à largura dos meus ossos e ao contorno raso
da minha expressão e passo.
Cubro-Te com ela, descolorada e sem esconder
os sinais das estradas das lágrimas e das pegadas dos sorrisos.
Arrecado-Te das partes cicatrizadas,
rudes e rijas,
sem a suavidade de um outro tempo e abarco-Te com a melhor parte dela.
Não é uma pele já bonita,
nem é doce ao toque dos dedos,
nem mágica ao carinho dos lábios;
mas é a pele que eu tenho e por ser minha,
por ser mais que um pedaço de mim;
sobrevive para ser Tua,
mesmo neste quadro parco e envelhecido assim...
Vives na minha pele!
Habitas nela por entre as memórias de noites e Luas,
de horas com e sem começos.
És a minha pele.
Toca-lhe e sentes o Teu toque em Ti.
trago-Te na minha pele!
É um pedaço de pano velho que me cobre de alto abaixo,
à largura dos meus ossos e ao contorno raso
da minha expressão e passo.
Cubro-Te com ela, descolorada e sem esconder
os sinais das estradas das lágrimas e das pegadas dos sorrisos.
Arrecado-Te das partes cicatrizadas,
rudes e rijas,
sem a suavidade de um outro tempo e abarco-Te com a melhor parte dela.
Não é uma pele já bonita,
nem é doce ao toque dos dedos,
nem mágica ao carinho dos lábios;
mas é a pele que eu tenho e por ser minha,
por ser mais que um pedaço de mim;
sobrevive para ser Tua,
mesmo neste quadro parco e envelhecido assim...
Vives na minha pele!
Habitas nela por entre as memórias de noites e Luas,
de horas com e sem começos.
És a minha pele.
Toca-lhe e sentes o Teu toque em Ti.
Foto By Susana Alexandre
http://susanaalexandre.com
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