Eu não sei se a maré é raiada.
Nem me importa.
Não me importam as
conversas sem nexos
que me teimam em queimar os ouvidos.
Eu reconheço que sou vivo
atrás das
palavras onde me mostro.
Estou aí despido e mais certo de mim.
Suplicante
nunca.
Sabes disto.
Sabes que respiro dentro de ti.
Eu quero afogar-te em prazer inominável.
Seria
assim...
Amante,
homem,
amigo,
pretenso poeta pleno de insanidades.
Humano gente.
Mas isto não tem valor.
Amo-te.
Diria-te.
E isso valeria sim
um tudo.