mas com todas as partituras
que fazemos ser os nossos sons.
Desprezadas as letras,
mas com todas as palavras
que dizemos num ato de voz.
Negados os toques,
mas com toda a percepção
dos nossos corpos,
de um modo que nem eu sei
onde começo,
tu existes e o mundo sobra.
Com o tempo no passado,
a dor no presente,
a saudade no futuro.
Lembro as verdades.
Os dias na cama.
As coisas sem importância importantes.
Sem ti.
Não vivo.
Só ouço o que a minha alma reclama.