Não me causam cuidado ou preocupação,
as palavras que não dizes ou professas.
Preocupam-me todas as frases que guardas e não dás a conhecer
em som vivo.
Nesse silêncio carniceiro,
tudo é improvável e mesmo até amarrado.
Deste modo ancorado,
sem ter a noção de saber porque padeces;
abomino a razão de não ser eu quem te cobre e repousa
num abraço interminável e aquecido!